

Olhando aquele cenário, eu pensei: "Quem seria louco de se jogar ali?".
Fui trabalhar e só à noite ao passar as fotos para o pc, olhei de novo aquele mar que parecia devorar o calhau ou pior, toda a terra que à sua frente existia.
O poder e a força daquele mar, que atormenta, que arrepia, que amedronta o ser mais robusto do planeta.
Mas ainda há quem arrisque a sua vida e lute contra a força da natureza...
Hoje, nas notícias nacionais li uma que mereceu destaque na minha memória. Lá estava eu novamente a ver aquele mar e a ler sobre alguém que sobreviveu por um simples acaso.
Estou a falar de cinco jovens entre os 15 e 17 anos, que inconscientemente aventuraram-se neste mar, não encontrando forças suficientes para retornar a terra.
A corrente marítima arrastou-nos e só o acto de salvamento foi possível graças ao bote do SANAS. Neste acto tambem interviram a Cruz Vermelha Portuguesa, a Polícia Marítima e várias equipas de salvamento.
Umas simples escoriações no corpo foram o resultado de uma inconsequente "aventura" que poderia ter acabado numa enorme tragédia. Para os jovens e para os seus familiares, estes últimos alheios aos actos menos ponderados das suas "crianças".
A vida é única, bela, preciosa, sonho, amor, esperança...
Lamentavelmente, alguns só o reconhecem tarde demais...